As oportunidades que a crise nos oferece.
A mudança de tom nas análises, por parte dos defensores do governo, nos traz certo otimismo. Lembro-me que a “Marolinha” do Lula indicava uma política de resistência, enquanto que hoje o tom esta direcionado nas oportunidades que a crise pode nos trazer.
A começar pelas análises das situações dos USA e da Europa em que o agravamento e o impasse sobre a saída que ambos devem buscar, implica uma ênfase na incapacidade política que propriamente econômica, em contraste com o histórico de combate a crise do governo brasileiro que tem praticado soluções com base em decisões políticas.
Nós temos condições políticas e econômicas para continuar nossa corrida por um crescimento sustentável em pleno desenrolar de uma crise mundial. Lá eles enfrentam impasses de políticas anticíclicas, enquanto que nós às aplicamos em quase uma década.
Aqui estamos baixando os juros, mesmo durante um momento inflacionário preocupante, devido a uma perspectiva externa negativa. Sendo bom lembrar que esta decisão segue uma tendência mundial, que demonstra que nosso governo prática o protagonismo e soberania, sem sacrificar o bom senso e cair no sectarismo. Desiludindo com isto a mídia conservadora e os interesses especulativos.
A demanda por commodites sofrerá os efeitos recessivos da economias mundial contrabalanceando a liquidez do dólar nos favorecendo na política cambial. Influenciando positivamente no equilíbrio da balança comercial, que por sua vez ajuda na política de fortalecimento do mercado interno, portanto mais empregos.
Lá eles continuam resistindo à regulação do sistema financeiro e nós já estamos colhendo os benefícios dos nossos avanços neste quesito. Hoje, em comparação a 2008-2009 a quantidade de empresas dependente de derivativos nas bolsas são insignificantes e em nada irá influenciar na nossa economia, somado a isto os títulos de médio e longo prazo são majoritários nos dando solidez e menos dependência ao mercado financeiro.
A crise então nos dá a oportunidade de dar o desfecho que tanto buscamos para acabar com o titulo de maior taxa de juros no mundo. Os analistas independentes ou não em relação ao governo admitem a crescente possibilidade de isto vir a acontecer num senário próximo com o agravamento da crise.
Todos nós sabemos que neste governo a queda da taxa de juros será mais investimentos diretos, elevação dos créditos, distribuição de renda, inclusão social e fortalecimento do mercado interno.
Que a crise seja uma oportunidade e não um motivo de dor de cabeça para o povo trabalhador brasileiro, e por fim um momento de afirmação do governo Dilma.
Carlos Magno
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