quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Dilma e a política monetária a favor dos Trabalhadores

A falácia do Dilema Opositor.
Hoje cedo no jornal da manhã peguei a informação de que o governo esta trabalhando com um aumento da ordem de 10 bilhões no superávit primário. Coisa que alegra os especuladores e conseqüentemente a oposição liberal irá tripudiar em cima do fato dizendo que o governo esta cedendo a uma realidade que há muito tempo relutou por causa de uma teimosia ideológica.
Após ler atentamente os artigos e editoriais do dia fui construindo uma opinião a respeito desta matéria; e descobri algumas coisas importantes, a primeira delas foi que para alívio dos opositores liberais, que tanto se preocuparam em saber de onde virão os cortes, se do setor de investimentos ou dos programas sociais, estes podem ficar tranqüilos a elevação da meta será uma conseqüência direta da elevação da arrecadação.
Mas é claro que cortes viram, no entanto eles serão de outra ordem, ou seja, nada de sacrificar o trabalhador e livrar as classes mais abastadas, o que se organiza tem como critério uma distribuição equitativa do sacrifício diante da ameaça de crise. Portanto o custo da contribuição para suportar o que vem pela frente será equivalente a o poder aquisitivo de cada um. Se o mundo está em crise e a nação tem que promover sacrifícios a seus cidadãos; não podemos tolerar a existência de indivíduos que lucrem com a crise de forma leviana e irresponsável.
Mudando o foco para origem dos cortes com o falacioso dilema entre investimentos em infra-estrutura ou programa sociais; Os opositores escondem um aspectos importantíssimo da questão,  que é a política de diminuição dos juros como concequência  do resultado positivo  da relação entre dispesa e receita após anos da política  de investimentos diretos  do governo. Todos que fizeram a lição de casa em economia sabem que a diminuição dos juros tende a eliminar o déficit nominal e que o aumento da receita esta diretamente ligada, no caso Brasileiro, aos investimentos em infra-estrutura e as políticas de distribuição de renda do Estado.
Diante de tudo isso o que podemos dizer é que este governo tem como compromisso com a distribuição de renda por meio da geração de empregos; elevação real dos salários e controle da inflação. E assim a sua política monetária cumpre o papel de instrumento diante destes objetivos e não como parte da submissão de um governante aos interesses dos especuladores e todos aqueles que almejam concentração de renda e poder.   

 

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