quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A imprensa privada

O ano de 2011 repetiu as cenas de tragédias causadas pelas autoridades incompetentes e uma cobertura sensacionalista por parte da imprensa que desvia o foco do aspecto útil a cidadania no noticiário.
O sensacionalismo tem um objetivo claro que está encrustado na essência da imprensa privada, pois uma redação deste tipo de imprensa tem como primeiro critério avaliativo, para manter-se existindo, a eficiência comercial, em outras palavras a realização do lucro.
As manchetes exploradoras do sofrimento são a arma usada por este tipo de imprensa para vencer a guerra por maiores índices de audiência, e assim atrair mais  patrocinadores, valorizando o anúncio que no fim dará mais lucro.
As manchetes aludindo a causa do problema á fenômenos naturais são um vergonhoso abrandamento á crítica, e isto é fruto da preocupação em não arriscar os contratos com as contas da propaganda Estatal.
Portanto a falta de crítica e o sensacionalismo são o custo moral de uma imprensa que vive do lucro. Quem perde com tudo isso é a cidadania que fica com pouco espaço para discutir publicamente quem são de fato os culpados, e direcionar o momento para uma reflexão sincera promovedora de propostas de médio e longo prazo com o objetivo de sanar a causa verdadeira desta tragédia, que é consequência da incompetência dos nosso governantes.

Carlos Magno

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